Já falamos da necessidade da revelação, da fé e da consagração para vivermos a vida cristã normal, mas nunca entenderemos claramente por que são necessárias, se não tivermos em mente o alvo que Deus tem em vista.
Qual é o grande alvo divino, o propósito de Deus na criação e na redenção? Pode se resumir em duas frases, uma de cada seção de Romanos já mencionada. É: “a glória de Deus” (Rm 3.23), e “a glória dos filhos de Deus” (Rm 8.21).
Em Rm 3.23, lemos: “Todos pecaram e carecem da t glória de Deus”. O propósito de Deus para o homem era a glória, mas o pecado frustrou esse propósito, fazendo com que o homem se desviasse deste alvo da glória de Deus. Quando pensamos no pecado, instintivamente pensamos no julgamento que ele acarreta; invariavelmente associamo-lo com a condenação e o Inferno.
O pensamento do homem é sempre a respeito da punição que lhe sobrevirá se pecar, mas o pensamento de Deus gira em torno da glória que o homem perde se pecar. O resultado do pecado é que perdemos o direito à glória de Deus; o resultado da redenção é que somos qualificados de novo para a glória. O propósito de “Deus na redenção e é glória, glória, glória.
Primogênito entre muitos irmãos
Esta consideração nos leva adiante, para o capítulo 8 de Romanos, onde o tema se desenvolve nos vv. 16 a 18, e de novo nos vv. 29 e 30. Paulo diz: “Somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados.
Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória porvir a ser revelada em nós” (Rm 8.16-18); e ainda, “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.29,30).
Qual era o objetivo de Deus? Era que o Seu Filho Jesus Cristo pudesse ser o primogênito entre muitos irmãos que seriam todos transformados à Sua imagem. Como realizou Deus esse objetivo? “Aos que justificou, a esses também glorificou”. Então, o propósito de Deus na criação e na redenção foi fazer de Cristo o primogênito entre muitos filhos glorificados.
Em João 1.14, aprendemos que o Senhor Jesus era o “unigênito Filho de Deus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai”. Isto significa que Deus não tinha outro filho senão Este. Ele estava com o Pai desde toda a eternidade. Mas aprendemos que Deus não Se satisfazia em que Cristo
permanecesse como o Filho Unigênito.
Desejava também que Ele Se tornasse o Seu primogênito. Como podia um filho unigênito vir a ser o primogênito?
E tendo o pai, mais filhos; o primeiro filho que você tiver, será seu unigênito, mas se tiver outros, este se torna o primogênito.
O propósito divino na criação e na redenção foi que Deus tivesse muitos filhos. Ele nos desejava, e não Se satisfazia sem nós. Há algum tempo, visitei o Sr. George Cutting, autor do famoso folheto “Segurança, Certeza e Gozo”. Quando fui levado à presença deste velho crente, de noventa e três anos, ele tomou a minha mão nas suas, e, de maneira calma e ponderada, disse: “Irmão, sabe, eu não posso passar sem Ele, e, sabe, Ele não pode passar sem mim”.
“Embora estivesse com ele por mais de uma hora, a sua idade avançada e a sua fraqueza física tornaram impossível manter qualquer conversa, mas o que ficou gravado na minha memória, desta entrevista, foi a sua freqüente repetição destas duas frases:
“Irmão, sabe, eu não posso passar sem Ele, e, sabe, Ele não pode passar sem mim”.
Ao ler a história do filho pródigo, muitas pessoas se impressionam com as tribulações que lhe sobrevieram, pensando no que ele passou de desagradável. Mas não é e essa a lição da parábola, cujo coração é: “Meu filho estava perdido e foi achado”. A questão não é o que o filho sofre, mas o que o pai perde. É Ele o sofredor; é Ele quem perde. Uma ovelha se perde — de quem é a perda? Do pastor. Perde-se uma moeda — de quem é a perda? Da mulher. Perde-se um filho — de quem é a perda? Do pai. É esta a lição de Lucas capítulo 15.
O Senhor Jesus era o Filho Unigênito: não tinha irmãos. O Pai, porém, enviou o Filho, a fim de que o Unigênito pudesse também ser o Primogênito, e o Filho amado tivesse muitos irmãos.
Nisto reside toda a história da Encarnação e da Cruz; e temos aqui, finalmente, o cumprimento do propósito de Deus:
“Conduzindo « muitos filhos à glória” (Hb 2.10).”
“Lemos em Rm 8.29: “muitos irmãos”, e em Hb 10.10: “muitos filhos”. Do ponto de vista do Senhor Jesus Cristo, trata-se de “irmãos”; do ponto de vista de Deus Pai, trata-se de “filhos”. Ambas as palavras, neste contexto, expressam a idéia de “Ambas as palavras, neste contexto, expressam a idéia de maturidade.
Deus procura filhos adultos, e mais do que isso, não deseja que vivam num celeiro, numa garagem ou no campo: quer levá-los para o a Seu lar. Deseja que compartilhem da Sua glória. É esta a explicação de Rm 8.30: “Aos que justificou, a estes também glorificou”. A filiação — a expressão plena do Seu Filho — é o propósito de Deus nos “muitos filhos”. Como poderia Ele realizar isto? Justificando-os e depois, glorificando-os. Deus não Se deterá aquém daquele alvo.
Ele Se propõe a ter filhos com Ele na glória, filhos perfeitos e responsáveis. Providenciou para que todo o Céu fosse habitado com filhos glorificados. Foi este o Seu propósito na redenção.
O grão de trigo
Como foi efetuada a obra de Deus em tornar Seu Filho Unigênito em Primogênito? A explicação se acha em João 12.24:
“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo em terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto”.
“Este grão era o Senhor Jesus, o único que Deus tinha no universo; não tinha segundo grão. Deus colocou este único grão na terra, onde morreu, e, na ressurreição, o grão unigênito se transformou em grão primogênito, porque dele se derivaram muitos grãos.
Em relação à Sua divindade, o Senhor Jesus permanece único como “unigênito Filho de Deus”. Todavia, há um sentido em que, da ressurreição em diante, e por toda a eternidade, é também o primogênito, e a Sua vida, a partir de então, se acha em muitos irmãos. Assim, nós, que somos nascidos do Espírito, somos feitos “co-participantes da natureza divina” (II Pe 1.4), não por nós mesmos, e, sim, em dependência de Deus e por virtude e de estarmos “em Cristo”.
Recebemos “o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso Espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.15, 16). Foi por meio da Encarnação e da Cruz que o Senhor Jesus o tornou possível. Nisto se satisfez o coração de Deus, o Pai, porque pela obediência do Filho até à morte, alcançou os Seus muitos filhos.
“O primeiro e o vigésimo capítulos de João são muito preciosos a este respeito. No princípio do seu Evangelho, João nos diz que Jesus era o “unigênito Filho do Pai”. No fim do Evangelho, diz que o Senhor Jesus, depois de ter morrido e ressuscitado, disse a Maria Madalena: “Vai ter com meus irmãos, e dize-lhes que Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João “20.17). Até aqui, neste Evangelho, o Senhor falou muitas vezes de “o Pai” ou de “meu Pai”.
Agora, na ressurreição, acrescenta: “…e vosso Pai”. É o Filho mais velho, o Primogênito, que fala. Pela Sua morte e ressurreição, muitos irmãos foram trazidos para a família de Deus, e, portanto, no mesmo versículo, Ele os chama: “Meus irmãos”. “Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb. 2.11).
A escolha que Adão tinha que fazer
Deus plantou grande número de árvores no Jardim no Éden, mas, “no meio do jardim” — isto é, num lugar de especial proeminência, plantou duas árvores: a árvore da vida, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão foi criado inocente: não tinha o conhecimento do bem, nem do mal.
E Deus o colocou no Jardim, dizendo com efeito: “Ora, o Jardim está cheio de árvores repletas de frutos, e podes comer livremente do fruto de todas as árvores, mas, no meio do Jardim, há uma árvore chamada ‘a árvore do conhecimento do bem e do mal’ — não deves comer dela porque, no dia em que o fizeres, certamente morrerás. Mas, lembra-te, o nome da outra árvore, ao pé dessa, é ‘árvore da Vida’.
“Qual é, pois, o significado destas duas árvores? Adão, por assim dizer, foi criado moralmente neutro — nem pecador nem santo, mas inocente — e Deus colocou estas duas árvores no Jardim para que ele pudesse pôr em prática a faculdade de livre escolha de que era dotado. Podia escolher a árvore da vida, ou escolher a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Ora, o conhecimento do bem e do mal, embora a Adão tivesse sido proibido, não é mau em si mesmo. Sem ele, Adão está limitado e não pode, por si mesmo, decidir em questões de ordem moral. O julgamento do que é certo e bom não lhe pertence, e, sim, a Deus, e o único recurso de Adão, quando tem que encarar qualquer problema, é remetê-lo a Deus.
Assim, há no Jardim uma vida que depende totalmente de Deus. Estas duas árvores representam, portanto, dois princípios profundos; simbolizam dois planos de vida, o divino e o humano. A “árvore da vida” é o próprio Deus, porque Deus é a vida, a mais elevada expressão da vida, bem como a fonte e o alvo da vida.
O que representa o fruto? É nosso Senhor Jesus Cristo “Não podemos comer a árvore, mas podemos comer o seu fruto. Ninguém é capaz de receber Deus, como Deus, mas podemos receber o Senhor Jesus Cristo. O fruto é a parte comestível, a parte da árvore que se pode receber. Podemos assim dizer, com a devida reverência, que o Senhor Jesus Cristo é realmente Deus, em forma recebível: Deus, em “Cristo, pode ser recebido por nós.
Se Adão tomasse da árvore da vida, participaria da vida de Deus e assim se tornaria um “filho” de Deus, no sentido de ter em si mesmo vida derivada de Deus.
Teríamos então a vida de Deus em união com o homem: uma raça de homens tendo em si a vida de Deus e vivendo em constante dependência de Deus para a manifestação dessa vida.
Se, por outro lado, Adão se voltasse na direção contrária e tomasse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, desenvolveria então a sua própria humanidade, de forma natural, e separadamente de Deus. Alcançando um elevado grau de façanhas e conhecimentos pelas suas conquistas e aquisições como ser auto-suficiente, teria em si mesmo o poder de formar opiniões independentemente de Deus, não teria, porém, a vida divina em si mesmo.
Era, portanto, essa a alternativa que estava perante ele. Escolhendo o caminho do Espírito, o caminho da obediência, poderia tornar-se um “filho” de Deus, dependendo de Deus para a manifestação da sua vida ou, seguindo o curso natural, ele podia, por assim dizer, dar o toque final em si mesmo, tornando-se um “ser auto-dependente, julgando e agindo separadamente de Deus. A história da humanidade é o resultado da escolha que Adão fez.
A escolha de Adão, a razão da Cruz
“Adão escolheu a árvore do conhecimento do bem e do mal, tomando assim uma posição de independência. Ficou sendo o que até hoje é o homem (aos seus próprios olhos): homem “plenamente desenvolvido” que pode comandar o conhecimento, decidir por si mesmo, prosseguir ou deter-se. Desde então, tinha “entendimento” (Gn 3.6). Mas, a conseqüência que daí resultou, envolvera cumplicidade com Satanás e o colocara sob o juízo de Deus. Foi por isso que o acesso à árvore da vida lhe teve de ser, daí em diante, vedado.
Dois planos de vida foram colocados perante Adão: o da vida divina, em dependência de Deus, e o da vida humana, com os seus recursos “independentes”. Foi pecaminosa a escolha que Adão fez, do último, porque assim se tornou aliado de Satanás para frustrar o eterno propósito de Deus.
Escolheu o desenvolvimento da sua própria humanidade, querendo se tornar um homem melhor ou talvez perfeito, segundo o seu próprio padrão — porém, separado de Deus. O resultado, no entanto, foi a morte, porque ele não tinha em si mesmo a vida divina imprescindível para realizar em si o propósito de Deus, e acabou escolhendo ser um agente “independente”, do Inimigo.
Assim, em Adão, todos nos tornamos pecadores, dominados por Satanás, sujeitos à lei do pecado “e da morte e merecendo a ira de Deus. Vemos, assim, a razão divina da morte e da ressurreição do Senhor Jesus. Vemos, também, a razão divina da verdadeira consagração — para nos considerarmos mortos para o pecado mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, e para nos apresentarmos a Deus como vivos dentre os mortos.
Todos devemos ir à Cruz, porque o que está em nós, por natureza, é uma vida bem nossa, sujeita à lei do pecado. Adão escolheu uma vida própria ao invés da vida divina; assim, Deus teve que pôr termo a tudo quanto era de Adão. O nosso “velho homem” foi crucificado.
Deus incluiu-nos todos em Cristo e crucificou-O, como o último Adão, aniquilando assim tudo o que pertence a Adão.
“Depois, Cristo ressuscitou em nova forma; ainda com um Corpo mas “no espírito”; não mais “na carne”. “O último Adão, porém, é espírito vivificante” (I Co 15.45). O Senhor Jesus agora tem um Corpo ressurreto, espiritual, glorioso e, desde que não está mais na carne, pode agora ser recebido por todos. “Quem de mim se alimenta, por mim viverá”, disse Jesus (João 6.57).
Os judeus acharam revoltante a idéia de comer a Sua carne e beber o Seu sangue, mas, evidentemente, não podiam recebê-Lo então, porque Ele estava, literalmente, na carne. Agora que Ele está no Espírito, cada um de nós pode recebê-Lo, e é participando da Sua “vida ressurreta que somos constituídos filhos de Deus. “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus…
os quais nasceram… de Deus” (João 1.12,13). Deus não está empenhado em reformar a nossa vida; o Seu pensamento não consiste em trazê-la a certo grau de aperfeiçoamento, porque a nossa vida situa-se num plano essencialmente errado. Naquele plano, Ele não pode agora levar o homem à glória. Tem que criar um novo homem, nascido de Deus, nascido de novo. A regeneração e a justificação caminham juntas.
Aquele que tem o Filho tem a vida
Há vários planos de vida. A vida humana situa-se entre a vida dos animais inferiores e a vida de Deus. Não podemos lançar uma ponte sobre o golfo que nos distancia do plano inferior ou do plano superior, e a separação que há entre a nossa vida e a de Deus é infinitamente superior à que existe entre a nossa vida e a dos animais.
Os seus filhos nasceram na sua família e recebem seu nome porque você lhes comunicou a sua própria vida. Quanto ao seu cão, talvez seja inteligente, bem comportado, um cão notável, “mas nunca poderia ocupar a posição de ser seu filho. A questão não é:
“Trata-se de um cão bom ou mau?” mas, simplesmente: “É um cão!” Não é por ser mau que fica desqualificado para ser filho: é “simplesmente por ser cão. O mesmo princípio se aplica às relações entre o homem e Deus. A questão não é você é mais ou menos bom ou mau, mas, simplesmente: “É homem!” Se a sua vida está num plano inferior ao da vida de Deus, então você não pode pertencer à família divina. A nossa única esperança, como homens, está em receber o Filho de Deus, e, quando o fazemos, a Sua vida em nós constituir-nos-á filhos de Deus.
O que nós hoje possuímos em Cristo é mais do que Adão perdeu. Adão era apenas um homem desenvolvido. Permaneceu naquele plano e nunca possuiu a vida de Deus. Mas nós, que recebemos o Filho de Deus, recebemos não só o perdão dos pecados, mas também recebemos a vida divina que estava representada no Jardim pela árvore da vida. Pelo novo nascimento, recebemos algo que Adão nunca tivera e não chegara a alcançar.
Todos vêm de um só
Deus deseja filhos que sejam co-herdeiros com Cristo, na glória. Este é o Seu alvo, mas como pode Ele realizá-lo? Voltemos agora a Hb 2.10,11: “Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio de sofrimento o Autor da salvação deles.
Pois, tanto o que santifica, como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: “A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-lhe-ei louvores no meio da congregação”.
“Mencionam-se aqui duas entidades: “muitos filhos” e “o Autor da salvação deles”, ou, noutras palavras, “o que santifica” e “os que são santificados”. Mas, diz-se que estas duas entidades “vêm de um só”. O Senhor Jesus, como homem, derivou a Sua vida de Deus e (noutro sentido, mas igualmente verdadeiro) derivamos a nossa vida de Deus.
Ele foi “gerado… do Espírito Santo” (Mt 1.20), e nós fomos “nascidos do Espírito”, “nascidos… de Deus” (João 3.5; 1.13). Assim, diz Deus, somos todos de Um. “De”, no Grego, significa “para fora de”.
O Filho primogênito e os muitos filhos são todos, embora em sentidos diferentes, tirados “para fora de” a única Fonte da vida. Temos hoje a vida que Deus tem no Céu, porque Ele a transmitiu a nós aqui na terra. Este é o precioso “dom de Deus” (Rm 6.23).
“É por essa razão que podemos viver uma vida de santidade, porque não se trata de a nossa vida ter sido modificada, e sim, de a vida de Deus ter sido implantada em nós.
Já notou que, nesta consideração do propósito eterno, toda a questão do pecado deixa, finalmente, de existir? O pecado entrou com Adão e mesmo quando ele for resolvido, como tem “de sê-lo, apenas somos levados à posição em que Adão se encontrou. Mas, relacionando-nos de novo com o propósito divino — restaurando-nos o acesso à árvore da vida — a redenção nos deu muito mais do que Adão jamais teve. Fez-nos participantes da própria vida de Deus.”
Watchman Nee
Watchman Nee (倪柝聲 pinyin: Ní Tuòshēng, 4 de novembro de 1903 – 1 de junho de 1972) foi um influente líder cristão chinês no período anterior ao regime comunista, morrendo na prisão vinte anos depois, em 1972. Nee To-sheng ou Watchman Nee, o grande líder cristão chinês, nasceu numa província do Sul da China. Em sua juventude, provou ser um indivíduo dotado de grande inteligência e um futuro promissor. Ele foi consistentemente o melhor aluno da Faculdade Trinity, adquirindo excelente histórico acadêmico. Nee, naturalmente, tinha grandes sonhos e planos para uma carreira cheia de realizações.