“Os Puritanos exemplificavam a maturidade; nós não. Somos anões espirituais. Os Puritanos, em contraste,… eram gigantes.”
Em uma estreita faixa costeira do norte da Califórnia crescem as gigantescas sequóias, as maiores coisas vivas da terra. Algumas atingem 110 metros de altura, e alguns troncos têm mais de 18 metros de circunferência. Para seu tamanho, não têm muita folhagem; toda a sua força está em seus troncos colossais, com a casca de trinta centímetros de espessura, os quais se erguem verticalmente quase até à metade de sua altura, antes de estenderem seus galhos.
Algumas dessas árvores chegaram a ser queimadas, mas ainda continuam vivas e crescendo. Com muitas centenas de anos de idade, em alguns casos acima de mil, as sequóias causam admiração. Elas nos deixam quais anões, fazendo-nos sentir nossa pequenez como dificilmente qualquer outra coisa o faz. Grande número de sequóias foram irrefletidamente derrubadas, nos dias dos madeireiros da Califórnia.
Mais recentemente, porém, passaram a ser apreciadas e preservadas, e os parques de sequóias, atualmente, são cercados por uma espécie de santidade. Uma estrada de cinquenta e três quilômetros que serpeia através dos bosques de sequóias é, mui apropriadamente, chamada de Avenida dos Gigantes.
As sequóias da Califórnia fazem-me pensar nos Puritanos da Inglaterra, um outro tipo de gigantes que, em nossos dias, estão sendo novamente apreciados. Entre 1550 e 1700, assim como as sequóias, eles também viveram vidas simples, nas quais, espiritualmente falando, o que importava era o crescimento saudável e a resistência ao fogo e às tempestades.
Assim como as sequóias atraem a vista, porquanto elevam-se acima das outras árvores, assim também a santidade amadurecida e a coragem comprovada dos
grandes Puritanos brilham diante de nós, como uma espécie de farol, sobrepujando a estatura da maioria dos cristãos de quase todas as épocas. Principalmente em relação aos cristãos de nossa época, marcada por um esmagador coletivismo urbano, quando os crentes ocidentais frequentemente se parecem, e por vezes se sentem, como formigas em um formigueiro ou como marionetes penduradas em fios.
Por detrás da chamada Cortina de Ferro ou nas regiões africanas assoladas pela fome e castigadas pela guerrilha, a história talvez seja diferente; mas na Inglaterra e na América do Norte, regiões do mundo que melhor conheço, parece que a afluência de bens, desde a geração passada, tem feito de nós anões incapazes de pensar. Nessa situação, o ensino e o exemplo dos gigantes Puritanos têm muito a dizer-nos.
Têm sido estudadas com frequência a eclesiologia e a política dos Puritanos, mantidas durante o tempo de sua transição da solidariedade medieval para o individualismo de sua postura não-conformista e republicana; essa transição foi feita de forma relutante e cambaleante enquanto eles seguiam firmemente as suas consciências.
Porém, só recentemente é que a teologia e a espiritualidade (ou seja, usando a palavra preferida deles, piedade) dos Puritanos têm começado a receber atenção séria da parte dos eruditos. Apenas recentemente tem sido notado que ocorreu, durante o século que se seguiu à Reforma, um despertamento devocional por toda a dividida igreja ocidental e que o Puritanismo foi uma das principais expressões (ou mesmo a principal expressão, em minha opinião) desse reavivamento.
Meu próprio interesse pelos Puritanos, todavia, sempre esteve centralizado no aspecto da espiritualidade, e os ensaios deste livro são frutos de mais de quarenta anos de pesquisas. Meu interesse, por igual modo, não é meramente acadêmico, embora, segundo espero, não esteja aquém do acadêmico.
Os gigantes Puritanos têm me moldado em pelo menos sete sentidos, e o enfoque dos capítulos seguintes pode tornar-se mais claro se eu alistar, desde o início, esses itens de dívida consciente. (Qualquer leitor, a quem esse material pessoal venha cansar, pode deixar de lê-lo, pois não lhe atribuo qualquer impor- tância intrínseca.)
Primeiro, em uma espécie de crise que me ocorreu pouco depois de minha conversão, John Owen ajudou-me a ser realista (ou seja, nem míope, nem destituído de esperança) acerca de minha contínua pecaminosidade e acerca da disciplina da auto-suspeita e da mortificação, para o que, junto com todos os crentes, fui chamado.
Já escrevi sobre isso em outro lugar,’ por isso não o repetirei aqui. Mas é suficiente dizer que, sem Owen, facilmente eu teria perdido a cabeça e caído no lamaçal do fanatismo místico; e certamente a minha visão sobre a vida cristã não seria o que é hoje.
Segundo, alguns anos depois, Owen, usado por Deus, capacitou-me a ver quão coerente e sem ambiguidades é o testemunho bíblico sobre a soberania e a particularidade do amor remidor de Cristo (o que, como é óbvio, também é o amor do Pai e do Espírito Santo — as Pessoas da Trindade estão sempre unidas).
As implicações teológicas de trechos como “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20), “Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25), “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós” (Rm 5.8), e muitas outras passagens, tornaram-se claras para mim, depois de alguns anos de estudo sobre aquilo que agora aprendi a chamar de amiraldismo, através da análise do livro de Owen, A Morte da Morte na Morte de Cristo; cinco anos depois escrevi o ensaio com esse título, o qual faz parte deste livro (também editado sob o título: O “Antigo” Evangelho – Editora Fiel).
Desde então tomei conhecimento de que pode- ria ter aprendido a mesma lição, em sua substância, nos sermões de Spurgeon, nos hinos de Toplady ou nos discursos de Bernard sobre o livro de Cantares. Mas, de fato, foi Owen quem a ensinou para mim, e isso tem marcado o meu cristianismo, tão decisivamente como a compreensão que me havia raiado alguns anos antes: que a religião da Bíblia está centrada em Deus, ao invés de estar centrada no homem. Obter uma visão bem enfocada do amor de Cristo altera toda a existência de uma pessoa.
Terceiro, Richard Baxter convenceu-me, desde há muito, que a meditação discursiva e regular é uma disciplina imprescindível para a saúde espiritual, na qual, como ele singularmente se expressou, “você imita o mais poderoso pregador que ouviu”, na aplicação da verdade espiritual a si mesmo, tornando essa verdade em um motivo de louvor.
Essa era a posição unânime dos Puritanos e, agora, ela é também a minha. Deus sabe que sou um pobre praticante dessa sabedoria; mas quando meu coração esfria, pelo menos sei do que preciso. Em muito do atual ensino sobre a oração, a simples contemplação está “na moda”, e falar a nós mesmos diante de Deus está “ultrapassado”.
Sou Puritano o bastante para pensar que esse estilo contemplativo é, principalmente, uma reação contra o formalismo devocional, e resulta em grande parte do antiintelectualismo do século XX e do seu interesse pelo misticismo, em vez de ser baseado simplesmente nas Escrituras.
Esse estilo moderno de contemplação só teve a perder ao romper com o método de meditação discursiva dos Salmos, proveniente dos Pais da igreja, e mais especificamente da tradição agostiniana, da qual os Puritanos foram herdeiros. O estilo contemplativo não reflete a totalidade da oração bíblica.
Quanto a esse particular, a influência Puritana me deixa um tanto fora de sintonia com a minha época, embora, segundo penso, para minha vantagem.
Quarto, Baxter também clareou minha visão sobre o ofício pastoral do ministro ordenado. O que Warfield disse sobre o livro de Lutero, Nascido Escravo (Editora Fiel), digo acerca da obra de Baxter, O Pastor Aprovado (PES): suas palavras têm mãos e pés. Elas sobem pela gente; vão abrindo caminho até nosso coração e consciência, e não mais se retiram dali.
Minha compreensão quanto a ser chamado para pregar o evangelho, ensinar a Bíblia e pastorear almas poderia ter sido apreendida das regras anglicanas usadas em minha ordenação ao ministério; mas, na verdade, ela cristalizou-se por meio de meus estudos sobre o ministério de Baxter, e sobre seu livro, O Pastor Aprovado (que eu chamaria de “O Pastor Vivificado”).
Desde meus dias de estudante, reconheci que era chamado para ser um pastor, de acordo com as especificações de Baxter; e minha subsequente dedicação a preleções e à autoria de livros e artigos simplesmente tem definido para mim certos aspectos da maneira como eu deveria cumprir esse papel. E gostaria de ter obtido melhor sucesso nesse cumprimento.
Quinto, os Puritanos têm me ensinado a ver e a sentir quão transitória é esta vida, e a pensar nela, com toda a sua rica abundância, essencial- mente, como o vestiário de uma academia onde nos preparamos para o céu, e a considerar a prontidão para morrer como o primeiro passo no aprendizado para a vida.
Aqui, novamente, temos uma histórica ênfase cristã — patrística, medieval, reformada, puritana, evangélica — com a qual o protestantismo. que conheço perdeu quase todo o contato. Os Puritanos sofreram uma perseguição sistemática por causa de sua fé; as coisas que hoje para nós fazem parte do conforto do lar, eram desconhecidas para eles; a medicina e a cirurgia do seu tempo eram rudimentares; não dispunham de aspirina, tranquilizantes, soníferos, pílulas antidepressivas, como também não dispunham de quaisquer tipos de seguro.
Em um mundo no qual mais da metade da população adulta morria ainda na juventude, e mais da metade das crianças morria ainda na infância, seus companheiros constantes eram enfermidades, aflições, desconfortos, dor e morte. Teriam perecido se não tivessem mantido os olhos fixos no céu, reconhecendo que eram como peregrinos que viajavam para a Cidade Celestial.
Credita-se ao Dr. Johnson a observação que, quando um homem sabe que será enforcado dentro de quinze dias, isso ocupa intensamente os seus pensamentos; da mesma forma, a consciência dos Puritanos de que, em meio à vida estamos próximos à morte, apenas a um passo da eternidade, conferia-lhes uma profunda seriedade, calma mas apaixonada, no tocante à questão de como viver, que os crentes de nosso mundo ocidental opulento, mimado, mundano, raramente conseguem igualar.
Poucos dentre nós, penso eu, vivem diariamente à beira da eternidade, conforme viviam conscientemente os Puritanos; e, em resultado, somos os perdedores. A extraordinária vivacidade, até mesmo hilaridade (isso mesmo, hilaridade, como podemos detetar nos antigos escritos deles) em que viviam os Puritanos, derivava-se diretamente, como creio, do realismo sem hesitações com que se preparavam para a morte, de tal modo que a qualquer instante estavam, por assim dizer, de malas prontas para partir deste mundo.
Enfrentar a morte trouxe apreciação pela vida que continuava a cada dia; e o conhecimento do fato que Deus decidia, sem consultá-los, quando o trabalho deles na terra estaria completado, trazia grande energia ao próprio trabalho que faziam, enquanto ainda lhes era dado tempo para prosseguirem trabalhando. Conforme avanço em minha sétima década de vida, na melhor saúde que possivelmente poderei gozar, sinto-me mais alegre do que posso dizer, por causa daquilo que crentes Puritanos, como Bunyan e Baxter, têm me ensinado sobre a morte.
Precisei dessa lição, e os pregadores que tenho ouvido, nestes últimos dias, não percebem o valor dela. Modernos escritores evangélicos parecem estar sem noção a respeito desse ensino — salvo no caso de C.S.Lewis e Charles Williams, cujo discernimento sobre essa questão tanto quanto em muitas outras, sem dúvida, é incomum no século XX.
Sexto, os Puritanos moldaram minha identidade eclesiástica, ao me transmitirem a sua visão da totalidade da obra de Deus, a qual chamaram de “reforma”, mas que hoje mais provavelmente chamaríamos de “avivamento”. Atualmente, como em minha juventude, alguns anglicanos e conservadores (e falo como um deles) se preocupam com a ortodoxia, outros com a liturgia e com a vida corporativa, outros com a conversão e instrução individuais, outros com os aspectos da santidade pessoal, outros com as estruturas centrais e congregacionais, outros com os padrões morais em âmbito nacional, outros com o testemunho social compassivo e outros com o avivamento da piedade em meio ao nosso laodiceanismo.
Mas, cada um desses interesses fica neutralizado, enfraquecido e, finalmente, torna-se trivial, se não estiver vinculado a todos os outros. Divididos, eles caem e afundam-se na areia movediça. Tenho visto isso acontecer, dentro e fora do movimento anglicano, durante meu próprio período de vida. Os Puritanos me levaram a ter uma preocupação com todas essas coisas ao mesmo tempo, por estarem todas sustentando uma a outra, e todas contribuindo para a honra e a glória de Deus em sua igreja; e estou grato por ser capaz de dizer, no meu íntimo, que todas elas continuam juntas.
Eu poderia ter aprendido esse ideal de uma renovação evangélica global com aquele gênio reformador inglês, ainda pouco apreciado, Thomas Cranmer, ou com o colosso do século XIX, J.C.Ryle (mas dificilmente com qualquer anglicano mais recente, segundo penso). Na realidade, porém, obtive quase tudo dos Puritanos, principalmente de Richard Baxter, a quem devo tanto em outras áreas, conforme já disse.
Seguir o vislumbre de um anglicano reformista, por vezes, me colocou em posições onde eu parecia não concordar com ninguém; e não suponho que o meu juízo sobre questões específicas tenha sido sempre perfeito, mas, olhando para trás, estou certo que a liderança abrangente, não-sectária, dada por Baxter, era a correta. Continuo a ser grato por isso, e espero que essa gratidão dure por toda a vida.
Sétimo, os Puritanos me fizeram perceber que toda teologia também é espiritualidade, no sentido de exercer uma influência, boa ou má, positiva ou negativa, no relacionamento ou falta de relacionamento das pessoas com Deus. Se a nossa teologia não nos reaviva a consciência nem amolece o coração, na verdade endurece a ambos; se não encoraja o compromisso da fé, reforça o desinteresse que é próprio da incredulidade; se deixa de promover a humildade, inevitavelmente nutre o orgulho.
Assim, aquele que expõe teologia em público, seja formalmente, no púlpito ou pela imprensa, ou informalmente, em sua poltrona, deve pensar muito sobre o efeito que seus pensamentos terão sobre o povo de Deus e outras pessoas. Os teólogos são chamados para serem os oficiais de tratamento de água e os engenheiros hidráulicos da igreja; é tarefa deles cuidar para que a pura verdade de Deus flua com abundância para onde ela é necessária, e filtrar qualquer poluição intromissora que possa prejudicar a saúde.
O fato que os institutos bíblicos, os seminários e as faculdades teológicas estão distanciados de questões sociais e da verdadeira vida da igreja contribui para o esquecimento dessa chamada, e a atuação dos profissionais de ensino nessas instituições, em minha época, tem sido negligente no tocante às responsabilidades com a igreja e com o mundo.
De fato, qualquer pessoa poderia aprender qual a natureza dessa responsabilidade com os Pais da igreja, com Lutero, Calvino, ou mesmo com Karl Barth, à sua maneira suigeneris; mas a mim foi dado aprendê-la considerando como os Puritanos punham em bom “uso” (aplicação) cada “doutrina” (verdade) que conheciam, como base para a vida.
Em retrospecto, parece-me que, desde o começo, em virtude dessa influência Puritana sobre mim, todas as minhas declarações teológicas, sobre qualquer tema, realmente têm tratado sobre a espiritualidade (isto é, têm sido ensinamentos para a vida cristã), de tal forma que agora não sou capaz de falar ou escrever de outro modo. Estou satisfeito? Francamente, sim. É bom sofrer dessa feliz incapacidade.
O primeiro e no meu ver mais fascinante livro cristão escrito por C.S. Lewis foi uma alegoria bunyanesca, The Pilgrim’s Regress (O Regresso do Peregrino — 1933). Ali ele delineou a força de atração do que ele chamava de Doce Desejo e Alegria, a saber, o sabor do transcendental na vida diária, que atinge o coração como se fora um golpe, quando a pessoa experimenta e desfruta das coisas, revelando-se, em última análise, como um anelo não-satisfeito por quaisquer realidades ou relacionamentos criados, mas amenizado somente no abandono de si mesmo no amor do Criador, em Cristo.
Conforme Lewis sabia, diferentes estímulos disparam esse desejo em diferentes pessoas; quanto a si mesmo ele falava sobre “o cheiro de uma fogueira, o sonido de patos selvagens que passam voando baixo, o título de The Well at the World’s End, as linhas iniciais de Kubla Khan, as teias de aranha de fim de verão, o ruído das ondas na praia” .2 A meu ver, nenhum desses itens produz o seu pleno efeito, embora eu entenda como podiam funcionar para Lewis e para outros; mas posso falar sobre os cenários de árvores, de cataratas, de locomotivas a vapor; do gosto do molho curry ou do caranguejo, de partes de peças musicais de Bach, Beethoven, Brahms, Bruckner e Wagner e de certos momentos de improvisação e de maravilhas arquitetônicas nos meus registros de performances de Wilhelm Furtwãngler, Edwin Fischer e Otto Klemperer; de ocasionais sublimidades de Jelly-Roll Morton, Bubber Miley e Louis Armstrong, além de — e por isso estou levantando essa questão — alguns toques retóricos, que para mim são repetidamente espirituais, nos escritos dos cinco escritores que já citei: o próprio Lewis, Williams, (você já deve estar esperando por ele) o seráfico Baxter, o sonhador Bunyan e o gigantesco Owen.
Forma e conteúdo, embora distintos, foram ligados um ao outro, e aqui também eu os ligo, dizendo que ao escrever como o fizeram, não menos do que aquilo que fizeram, aqueles autores encheram os seus livros com a pessoa de Deus, fazendo-me desejá-Lo mais e mais, na medida em que O aproximavam de mim.
Que esse material seja, para mim, tão significativo em seu estilo quanto o é em sua substância, parece-me ser uma situação peculiarmente feliz. Talvez a experiência do leitor não se ajuste à minha (o pesado idioma latinizado que Owen usou agrada a poucos); entretanto, pode haver algo em sua experiência que o possibilite a entender-me melhor, e eu gostaria que você conhecesse plenamente as razões pelas quais eu exalto os gigantes Puritanos.
Espero que estes capítulos possam estimulá-lo, pois neles compartilho descobertas que têm me estimulado por quarenta anos. Eles não consistem somente de história e de teologia histórica; pelo menos quanto a seu alvo, esses ensaios exibem espiritualidade, como qualquer outra coisa que eu tenha escrito; pois enfocam pontos nos quais, conforme entendo, os Puritanos eram gigantes, quando comparados conosco, gigantes de cuja ajuda carecemos, se quisermos crescer.
Aprender com os heróis do passado cristão, sob qualquer aspecto, é uma importante dimensão daquele companheirismo edificante, cujo nome apropriado é a comunhão dos santos. Os grandes Puritanos, embora já falecidos, continuam falando conosco por meio de seus escritos, dizendo-nos coisas que precisamos ouvir urgentemente, em nossos próprios dias. Procurarei colocar diante de você algumas dessas coisas, nos capítulos seguintes.
Fonte: Entre os Gigantes de Deus: Uma Visão Puritana da Vida Cristã – J.I. Pacher
James Ian Packer (Gloucester, 22 de julho de 1926) é um teólogo anglicano e professor de teologia no Regent College, em Vancouver, Canadá. Seus livros já venderam mais de três milhões de exemplares. Entre os seus livros publicados em português estão O Conhecimento de Deus, Esperança, Na Dinâmica do Espírito, Entre os Gigantes de Deus e Os Vocábulos de Deus. Foi editor da revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) e membro do comitê de novas traduções da Bíblia.